palavras e reflexão

(...) No mesmo dia, floresce e vive, morre e nasce, nunca opulento, nem completamente desvalido. Não sendo deus nem tolo, ama a sabedoria. Se fosse um deus, não poderia amá-la, pois não se ama o que já se possui; se fosse tolo, julgar-se-ia perfeito e completo e não poderia desejar aquilo cuja falta não pode notar. Eros é o desejo: carência em busca de plenitude. Eros ama. (...)”
(Platão, O Banquete)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Gente"


Erra-se quase continuamente, com a esperança

De não fazer mais tanto mal, mas quantas vezes se cai

A vida sabe é um fio em equilíbrio e antes ou depois

Encontramos-nos distantes na frente de um dilema.

E cada dia juntos para fazer um metro a mais

Queremos todo o bem

que conseguiremos encontrar em cada um de nós

Mas as vezes basta só um sorriso para nos desmanchar

Também partilhar do zero em um inverno de gelo.

Porque não há um limite para alguém que dentro de si

Tenha um amor sincero, só um respiro, não somos

Anjos em vôo vindos do céu

Mas gente comum que ama de verdade

Gente que quer um mundo mais verdadeiro

A gente que encontras pela estrada na cidade

Prove e verás que haverá sempre um modo dentro de nós

Para depois retomar o vôo serenos, não somos

Anjos em vôo vindos do céu

Mas gente comum que ama de verdade

Gente que quer um mundo mais verdadeiro

A gente que juntos o mudará

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nota do dia: "Dicotomia humana"


Amor e ódio são sentimentos tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos que às vezes é dificil diferenciá-los. Por isso às vezes amamos quem na verdade deveria ser odiado e odiamos quem era pra ser amado...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Boulevard of Broken Dreams


Eu caminho por uma estrada solitária

A única que eu sempre conheci

Não sei até onde vai

Mas é um lar para mim e eu ando só

Eu caminho por esta rua vazia

Na avenida dos sonhos destruídos

Onde a cidade dorme

E eu sou o único, e eu ando só

Minha sombra, a única coisa que anda ao meu lado

Meu coração falso, e a única coisa que bate

As vezes eu desejo que alguém me encontre

Até lá, eu ando só

Estou andando na linha

Que me divide em algum lugar na minha mente

No limite da margem

E onde eu ando sozinho

Leia entre as linhas do que

Está arruinado e o que está tudo bem

Checo meus sinais vitais, para saber se estou vivo

E eu ando só

Minha sombra, a única coisa que anda ao meu lado

Meu coração falso, e a única coisa que bate

As vezes eu desejo que alguém la fora me encontre

Até isso acontecer, eu ando só

Eu ando só, eu ando...

Eu caminho por esta rua vazia

Na avenida dos sonhos destruídos

Onde a cidade dorme

E eu sou o único, e eu ando...

Minha sombra, a única coisa que anda ao meu lado

Meu coração superficial, e a única coisa que bate

As vezes eu desejo que alguém me encontre

Até isso acontecer, eu ando só!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Visões de vida


“Somos obrigados a suportar o insuportável,

a negar o inegável e comprovar o incomprovável.

Somos obrigados a acreditar em ilusões que sabemor serem apenas ilusões.

Somos acusados daquilo que nem sabemos,

somos considerados culpados antes do julgamento.

E no fim nos perguntamos: quem é o juíz? Quem assinou a sentença?

Nós nos acusamos, nós nos julgamos e sempre criamos nossa própria sentença!”

Nos iludimos porque queremos, o comodismo é a pior doença da humanidade. É sempre mais fácil acreditar no que queremos e nos acomodarmos acreditando nisso!

A vida é uma ilusão sem fim

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para refletir!


Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Já foi !!!!

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.

Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas.

Adorei o CD Júlia.
Recebi bem na hora que estava fazendo esse post!

Abandono-me. Para melhor fluir, para melhor sentir, para melhor amar!


Com um olhar seu conseguia enxergar os seus desejos, com um suspiro eu reconhecia os seus sonhos, mas agora com a sua ausência, reconheço a minha grande perda.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Raposa e o Lenhador

Existiu um Lenhador que acordava ás 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.

Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- “Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho.”

- “Quando sentir fome, comerá seu filho ! ”

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários – ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada …

O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa …

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta …

O Lenhador enterrou o machado e a raposa e decidiu nunca mais ser um lenhador.